miércoles, febrero 17

Bernardita Zalisñak: La Política como herramienta No Violenta

Bernardita Zalisñak: La Política como herramienta No Violenta

Versión en Portugués traducida por Cristina Obredor (para ver la versión castellana cliquear en el título)

A Política como ferramenta Não Violenta


"Necessariamente, aqueles que reduziram a humanidade de outros provocaram com isso nova dor e sofrimento reiniciando no seio da sociedade a antiga luta contra a adversidade natural, mas agora entre aqueles que querem "naturalizar" a outros, à sociedade e à História e, por outra parte, os oprimidos que necessitam humanizar-se, humanizando ao mundo. Por isto humanizar é sair da objetivação para afirmar a intencionalidade de todo ser humano e o primado do futuro sobre a situação atual. É a imagem e representação de um futuro possível e melhor o que permite a modificação do presente e o que possibilita toda revolução e toda mudança. Por conseguinte, não basta com a pressão de condições opressoras para que se inicie a mudança, mas é necessário advertir que tal mudança é possível e depende da ação humana. Esta luta não é entre forças mecânicas, não é um reflexo natural, é uma luta entre intenções humanas. E isto é precisamente o que nos permite falar de opressores e oprimidos, de justos e injustos, de heróis e covardes. É o único que permite praticar com sentido a solidariedade social e o compromisso com a liberação dos discriminados sejam estes maiorias ou minorias". (Silo)

Partimos por definir o ponto de vista desta exposição: "Violência" é toda ação que direta ou indiretamente nega ou limita a liberdade, o bem-estar, o desenvolvimento ou a intencionalidade de uma pessoa ou de um grupo determinado; também toda ação que coisifique a uma pessoa ou grupo determinado.

Em singular, como conceito e como experiência, tem a ver com negar a intencionalidade humana, pode ser em si mesmo, em outro, em muitos outros, tem a ver com a apropriação da subjetividade e geração de sofrimento. Por isso podemos dizer que há diferentes formas de violência, ou diferentes “violências”. Em geral costumamos falar em ‘formas de violência’. São tipos ou formas de violência: econômica, racial, religiosa, moral, psicológica, sexual, etc.

A Não Violência, não é a simples negação da violência, é uma metodologia de ação que repudia a violência, mas de forma ativa trata de erradicá-la, em todas suas manifestações, por isso tem correlato na vida pessoal, e na inter-relação social, como conceito e como experiência. Podemos, simplificando ao máximo, dizer que no pessoal exige pensar, sentir e fazer na mesma direção, e no social, exige tratar aos demais como a gente gostaria de ser tratada.

As ferramentas principais da não-violência são:

-A rejeição e vazio às diferentes formas de discriminação e violência.
-A não-colaboração com as práticas violentas.
-A denúncia de todos os feitos de discriminação e violência.
-A desobediência civil frente à violência institucionalizada.
-A organização e mobilização social, voluntária e solidária.

Exemplos de posturas pessoais não-violenta:

Ações de "vazio", "denúncia" e "não-colaboração" com a violência:

* Não votar, nem apoiar, nas eleições a dirigentes políticos, sindicais ou esportivos, relacionados diretamente com situações de violência e discriminação.

* Denunciar as situações de violência que afetam minorias discriminadas (de tipo étnico, racial, cultural ou de gênero).

* Exigir o cumprimento dos direitos claramente expostos em nossas leis, mas não respeitados nem cumpridos na prática social. Como o acesso eqüitativo e indiscriminado aos níveis de educação e saúde necessários para um adequado desenvolvimento humano. Como a greve geral, as sentadas na rua, as tomadas de edifícios, a manifestação artística, a denúncia pública, a utilização dos canais legais dispostos como procedimentos da justiça, a abstenção de consumo, as manifestações, e também a reunião e o diálogo, a apresentação de propostas e projetos, a participação política, em todas suas formas, fora das eleições exigindo aos que decidem que cumpram com a lei e os direitos humanos. Também construindo formas de relação, de intercâmbio para a tomada de decisões coletivas. E nas eleições, escolhendo entre as opções que se apresentam, e também se postulando para ser escolhido. Em um sistema de partidos políticos como o que temos, votar aos partidos e alianças que se apresentam. Também se pode participar dos partidos, agrupamentos e frentes que se apresentam, se podem fundar novos partidos políticos, frentes e alianças. A construção de um partido político ou aliança não só é para escolher candidatos, é para desenvolver um projeto político, um plano de ação que, de ser eleito, teria que levar-se a cabo. E não negamos que o que temos é uma democracia formal.

A política como conceito e como experiência, é exercício do poder, do direito a organizar-se em função do bem geral.

Para Aristóteles, o homem era essencialmente político e social, ele vivia na polis e a polis vivia nele, e afetava todas as instâncias de sua vida que era pública, do que era relacionado não só com ele, mas com o resto dos mortais que habitavam os espaços onde se relacionavam (o que não era político era um animal ou era um deus, e quem não participava era um idion). Os da revolução francesa, apesar de sua tendência privatista e individualista, e o crescente divórcio dado a partir do nascimento da ciência política de Maquiavel, tinham como princípios a liberdade, igualdade e fraternidade. Nesse ultimo da fraternidade, está o que tem a ver com os outros, com os irmãos, com os demais cidadãos, e que a partir dai se os considerava com direitos, com poderes políticos, depois da escuridão onde o poder vinha de deus, mas se transmitia por herança, etc.

Para os criadores da democracia representativa e a divisão de poderes, a representação não era um cheque em branco, era um mandato privado, onde o eleito tinha que cumprir com o mandante…

Nós poderíamos dizer, seguindo esta linha que [a Política] é o que tem a ver com a solidariedade, com tratar aos demais como quisesse ser tratado e também é conseguir que todos sejam tratados como quisessem que os tratem e gerar formas de organização social para que isso seja possível. Por isso a participação política em uma democracia é uma ferramenta da não violência, ou a não violência é a metodologia para cumprir esse fim da política que é o bem-estar geral. Transitamos uma época onde as crenças e a repressão, nos transformaram em autistas. Disseram-nos que para fazer bem aos outros tínhamos que nos ocupar de nós mesmos, mais ainda, o que é da gente, a família, os filhos, e ocupar-se de si e deles implica ter bens próprios e capacidade de consumo, se a gente estava bem, então os outros também estariam, e a quem não lhe ia bem era porque era um boêmio, um vago ou um imprestável… e então todo o mundo a trabalhar e ocupar-se de sua vida privada... E assim nos transformaram em autistas, e a ninguém lhe vai bem, ninguém esta conforme com nada, e a ameaça é que se pode estar pior, porque alguns irmãos, alguns mortais a nosso redor estão pior! Por último, descobrimos a esses que estão mal, mas não foram nem vagos, nem imprestáveis… mas o dissimulamos porque capaz que os demais o pensam, o dizem... Pior ainda, os que se fizeram chamar de políticos se ocuparam de si mesmos, não do bem geral, se ocuparam de ter mais bens privados e consumir mais e melhor. É nisso que radica todo o desprestígio dos políticos, em que não fazem o que dizem que vão fazer quando pedem o voto.

Mas eles também não vão bem, poderiam ir pior como nós, mas também não vão bem, têm as mesmas insatisfações, os mesmos temores. Que contradição! O temor é de que os que estão pior nos roubem, porque os que estão melhor nos roubam e não dizemos nada. E pior, estamos roubando do que esta pior quando não lhe pagamos o que temos que pagar. Então, com que direito reclamar aos políticos que não se ocupam do bem geral, se nós também não o fazemos, se ficamos espertos e queremos estar em política para nos darmos bem, para termos melhores oportunidades, para nossa vida privada? Isto é um circulo vicioso.

Todos se ocupam de si mesmos, e para isso, esta permitido, esta habilitado violentar a outros, explora-los, mentir, não ajudá-los, roubar-lhes, atirar neles, estafa-los… desde que estejam pior que nós, se estão melhor não, porque aí não é permitido, aí é preciso respeitar, caso contrário, a gente se transforma em delinqüente.

E adiante está o abismo o sem-sentido, a insatisfação... Sempre quero mais, cada vez tenho menos, mesmo que seja mais, igual é menos do que gostaria… "e isso que me ocupo da minha vida privada, todo o tempo, do meu trabalho, da minha família, da minha casa, dos meus bens, de mim mesmo, vou para a academia, ao salão… " e não percebemos que somos os idions de Aristóteles, apolíticos, nem deuses nem animais, somos os idions. Não reconhecemos nem nossa própria humanidade e nos resignamos a sermos insatisfeitos e infelizes, em um monte de contradições entre o que pensamos, sentimos e fazemos. Não reconhecemos a humanidade do outro e não nos interessamos, preferimos compensar essa necessidade de ocupar-nos de outros fofocando sobre o que nos vende o show-bis, sobre o que se passa com a Xuxa…

Estamos de acordo que somos seres sociais, que vivemos em sociedade, que a necessitamos para viver, mas só para aproveitar-nos dela, dos outros, para consumir o que outros produzem, para vender coisas a eles… Somos seres sociais e necessitamos da solidariedade, e também necessitamos ser solidários para que funcione, tratar a outros como queremos que nos tratem, e tratar-nos melhor nós, e se provarmos um pouquinho de coerência, um pouquinho de solidariedade, e levarmos a surpresa de nos sentirmos melhor, e se provarmos mais solidariedade? E se nos ocupamos todos de que todos estejamos melhor? E se levarmos uma surpresa...? E se fora verdade....?

A política como conceito e como experiência é exercício do poder, do direito a se organizar em função do bem comum.

jueves, febrero 11

La Política como herramienta No Violenta



"Necesariamente, aquellos que han reducido la humanidad de otros han provocado con eso nuevo dolor y sufrimiento reiniciándose en el seno de la sociedad la antigua lucha contra la adversidad natural, pero ahora entre aquellos que quieren "naturalizar" a otros, a la sociedad y a la Historia y, por otra parte, los oprimidos que necesitan humanizarse humanizando al mundo. Por esto humanizar es salir de la objetivación para afirmar la intencionalidad de todo ser humano y el primado del futuro sobre la situación actual. Es la imagen y representación de un futuro posible y mejor lo que permite la modificación del presente y lo que posibilita toda revolución y todo cambio. Por consiguiente, no basta con la presión de condiciones oprimentes para que se ponga en marcha el cambio, sino que es necesario advertir que tal cambio es posible y depende de la acción humana. Esta lucha no es entre fuerzas mecánicas, no es un reflejo natural, es una lucha entre intenciones humanas. Y esto es precisamente lo que nos permite hablar de opresores y oprimidos, de justos e injustos, de héroes y cobardes. Es lo único que permite practicar con sentido la solidaridad social y el compromiso con la liberación de los discriminados sean éstos mayorías o minorías". (Silo)

Partimos por definir el punto de vista de esta exposición: "Violencia" es toda acción que directa o indirectamente niega o limita la libertad, el bienestar, el desarrollo o la intencionalidad de una persona o de un grupo determinado; también toda acción que cosifique a una persona o grupo determinado.

En singular, como concepto y como experiencia, tiene que ver con negar la intencionalidad humana, puede ser en uno, en otro, en muchos otros, tiene que ver con la apropiación de la subjetividad y generación de sufrimiento. Entonces por eso podemos decir que hay distintas formas de violencia,… ej.. … o distintas “violencias”. En general solemos referirnos como formas de violencias. Son tipos o formas de violencia: económica, racial, religiosa, moral, psicológica, sexual, etc..


La No Violencia, no es la simple negación de la violencia, es una metodología de acción que repudia la violencia pero activamente trata de erradicarla, en todas sus formas, por eso tiene correlato en la vida personal, y en la interrelación social. como concepto y como experiencia,

podemos, simplificando al máximo, decir que en lo personal exige pensar, sentir y hacer en la misma dirección, y en lo social, exige tratar a los demás como a uno le gustaría que lo traten.


Las herramientas principales de la no-violencia son:

El rechazo y vacío a las diferentes formas de discriminación y violencia.

La no-colaboración con las prácticas violentas.

La denuncia de todos los hechos de discriminación y violencia.

La desobediencia civil frente a la violencia institucionalizada.

La organización y movilización social, voluntaria y solidaria.


Ejemplos de posturas personales no-violentas:

Acciones de "vacío", "denuncia" y "no-colaboración" con la violencia:

  • No votar, ni apoyar, en las elecciones a dirigentes políticos, sindicales o deportivos, relacionados directamente con situaciones de violencia y discriminación.
  • Denunciar las situaciones de violencia que afectan a minorías discriminadas (de tipo étnico, racial, cultural o de genero)
  • Exigir el cump limiento de los derechos claramente expuesto en nuestras leyes, pero no respetados ni cumplidos en la practica social (acceso equitativo e indiscriminado a los niveles de educación y salud necesarios para un adecuado desarrollo humano) como la huelga general, históricas las sentadas, las tomas de edificios, la manifestación artística, la denuncia publica, la utilización de los canales legales dispuestos como procedimientos de la justicia, la abstención de consumo, las manifestaciones, pero también la reunión y el diálogo, la presentación de propuestas y proyectos, la participación política, en todas sus formas, fuera de las elecciones exigiendo a los que deciden que cumplan con la ley y los derechos humanos, pero también construyendo formas de relación, de intercambio para la toma de decisiones colectivas. Y en las elecciones, eligiendo entre las opciones que se presentan, y también postulándose para ser elegidos. En un sistema de partidos políticos como el que tenemos, votar a los partidos y alianzas que se presentan, pero también se puede participar en los partidos, agrupaciones y frentes que se presentan, pero también se pueden fundar nuevos partidos políticos, frentes y alianzas. La construcción de un partido político o alianza no solo es para elegir candidatos, es para desarrollar un proyecto político, un plan de acción que, de ser elegido, tendría que llevarse a cab o. Y no negamos que lo que tenemos es una democracia formal.

Y tenemos que definir política, como concepto y como experiencia, y ahí van a ver como todas las acciones no violentas son políticas, pero también podríamos decirlo al revés, la política como herramienta de la no violencia, y hubiera sido tal vez mas preciso. La política como concepto y como experiencia, es ejercicio del poder, del derecho a organizarse en función del bien general.

Para Aristóteles, el hombre era esencialmente político y social, el vive en la polis y la polis vive en el, y afectaba todas las instancias de su vida que era publica, de lo que tenia que ver no solo consigo mismo, sino con el resto de los mortales que habitaban los espacios donde se relacionaban (el que no era político o era un animal o era un dios, y el que no participaba era un idion) los de la revolución francesa pese a su tendencia privatista e individualista, y el creciente divorcio de dado

a partir del nacimiento de la ciencia política de Maquiavelo, pero los principios eran libertad, igualdad y fraternidad, en ese ultimo de fraternidad, esta lo que tiene que ver con los otros, con los hermanos, con los demás ciudadanos, a quienes a partir de allí se los consideraba con derechos, con poderes políticos, luego de la oscuridad donde el poder venia de dios pero se transmitía por herencia, etc.

Para los creadores de la democracia representativa y la división de poderes, la representación no era un cheque en blanco, era un mandato privado, donde el elegido tenia que cumplir con el mandante…

Nosotros podríamos decir siguiendo esta línea que es lo que tiene que ver con la solidaridad, con tratar a los demás como quisiera ser tratado, pero también es lograr que todos sean tratados como quisieran que los traten, y generar formas de organización social para que sea posible, y por eso la participación política en una democracia, es una herramienta de la no violencia, o es la no violencia la metodología, para cumplir ese fin de la política, que es el bienestar general. Hemos transitado una época donde las creencias y la represión, nos volvieron autistas, nos dijeron que para hacerle bien a los otros uno tenia que ocuparse de uno mismo, máximo, lo que es de uno, la familia, los hijos, y ocuparse de uno y de ellos implica tener bienes propios y capacidad de consumo, si a uno le iba bien asi, le iba bien a los otros, y al que no le iba bien era porque era un bohemio, un vago o un inservible… y entonces todo el mundo a laburar y ocuparse de su vida privada, y nos han convertido en autistas, y donde a nadie le va bien, nadie esta conforme con nada, y la amenaza es

que se puede estar peor, porque algunos hermanos, algunos mortales a nuestro alrededor, están peor, y a la postre descubrimos que esos que estan pero no han sido ni vagos, ni inservibles… pero lo disimulamos porque capaz que lo s demás lo piensan, lo dicen.. y aun los que se han hecho llamar políticos, se han ocupado de si mismos, no del bien general, se han ocupado de tener mas bienes privados y consumir mas y mejor, y en eso radica todo el desprestigio de los políticos, que no hacen lo que dicen que van a hacer cuando piden el voto.

Pero a ellos tampoco les va bien, les podría ir peor como a nosotros, pero tampoco les va también, tienen las mismas insatisfacciones, los mismos temores. Ahora que contradicción, el temor es que nos roben los que están peor, porque los que están mejor nos roban y no decimos nada, y un poco mas, le estamos robando al que esta peor, cuando no le pagamos lo que le tenemos que pagar, entonces con que derecho, reclamarles a los políticos que no se ocupan del bien general, si nosotros tampoco lo hacemos, entonces nos avivamos y queremos estar en política para zafar mejor, para tener mejores oportunidades, para nuestra vida privada… y es un circulo vicioso.

Todos se ocupan de si mismos, y para eso, esta permitido, esta habilitado, violentar a otros, explotarlo, mentirle, no ayudarlo, robarle, pegarle un tiro, estafarlo… siempre que este peor que nosotros, si esta mejor no, porque ahí no se permite, ahí hay que respetar, porque sino uno se transforma en delincuente.

Y por delante el abimo el sinsentido, la insatisfacción, siempre quiero mas, cada vez tengo menos, aunque sea mas, igual es menos de lo que quisiera… "y eso que me ocupo de mi vida privada, todo el tiempo, de mi trabajo, de mi familia, de mi casa, de mis bienes, de mi mismo, voy al gimnasio a la peluquería… " y no nos damos cuenta, que somos los idiones de Aristóteles, apolíticos, ni dioses ni animales, somos los idiones, no reconocemos ni nuestra propia humanidad y nos resignamos a ser insatisfechos e infelices, en un manojo de contradicciones entre lo que pensamos, sentimos y hacemos, no reconocemos la humanidad del otro y no nos interesamos, preferimos compensar esa necesidad de ocuparnos de otros, chusmeando, lo que nos vende la farándula, que le pasa a "Susana"…

Estamos de acuerdo que somos seres sociales, que vivimos en sociedad, que la necesitamos para vivir, pero solo para aprovecharnos de ella, de los otros, consumir lo que otros producen, para venderles cosas… somos seres sociales y necesitamos de la solidaridad, pero también necesitamos ser solidarios para que funcione, tratar a otros como queremos que nos traten, y tratarnos mejor nosotros, y si probamos, un poquito de coherencia, un poquito de solidaridad, y si nos llevamos la sorpresa que nos sentimos mejor, y si probamos mas solidaridad? Y si nos ocupamos todos que todos estemos mejor? Y si nos llevamos una sorpresa...? Y si fuera cierto....?


jueves, febrero 4

Y saldremos a afiliar nuevamente...

Publicado en Diario Junio 03/02/2010

Los partidos más chicos fueron los principales afectados por la ley de Reforma Política

El Partido Humanista necesita 1000 afiliados en Entre Ríos para participar de las próximas elecciones

La dirigente del Partido Humanista (PH) Benardita Zalisñak se refirió a las tareas que realiza la agrupación para mantener la personería jurídica a nivel nacional requeridos a raíz de la sanción de la reforma política en 2009. Para ello expresó a DIARIOJUNIO que se requieren cinco distritos en condiciones. Asegurados Córdoba, Buenos Aires y Capital Federal, al partido le faltan 100 adhesiones para llegar al número legal que se exigen en La Pampa, y luego viene un lote de provincias entre las que se encuentra Entre Ríos donde deben realizar una campaña de afiliaciones para llegar al quinto distrito. En esta provincia hay 2395 afiliados al PH y el piso impuesto a partir de la sanción de la reforma política es de 3450.

En el texto original de la ley de reforma política, sancionada el 2 de diciembre, el Congreso había aprobado dos disposiciones transitorias que extendían hasta fines de 2011 el plazo para que los partidos presentaran sus listas de afiliados. Pero al promulgar la ley, la Presidenta vetó parcialmente estos dos artículos, con lo que quedaron en pie los plazos de 90 días que establecía el texto de manera definitiva.
No obstante, Zalisñak sostuvo que el plazo para reunir los requisitos necesarios para llegar al 4 por mil es de “casi un año, nueve meses” para reunir las afiliaciones que faltan. “El tema de los tres meses, ese veto, se apeló y se presentó un amparo. Hay que ver que se resuelve en definitiva”, indicó.
A nivel nacional, el Humanismo tiene tres distritos en condiciones de participar de las próximas elecciones: Córdoba, Buenos Aires y Capital Federal. Le faltan 100 afiliaciones llegar al número legal que se exigen en La Pampa y se descuenta que las reunirán durante el verano.
En tanto que en Entre Ríos, Tucumán, Río Negro, Mendoza y Santa Fe están próximos a reunir los requisitos faltantes para llegar a los cinco distritos necesarios como para mantener vigente la personería jurídica del partido a nivel nacional. “Vamos a ver quien llega primero a resolver, en tres meses si es que el amparo no tiene buen fin, o bien si tenemos tiempo seguiremos sacando en los distritos más importantes donde siempre ha habido mucha actividad del partido y también alguna militancia que valga la pena apoyar”, expresó la ex candidata a diversos cargos por el partido.
En Entre Ríos el partido tiene 2395 afiliaciones y el piso impuesto a partir de la sanción de la reforma política es de 3450. “Estamos organizando campañas de afiliaciones para que entre Santa Fe, Entre Ríos y Mendoza poder asegurar el quinto distrito que falta en el país”, explicó Zalizñak. Si no se logran las 3450 afiliaciones necesarias en Entre Ríos, el PH no puede participar de las próximas elecciones a nivel provincial.
“Tenemos un compromiso a nivel nacional, como siempre lo hemos tenido, con una actitud muy solidaria de los Humanistas, como algunas veces hemos ido afiliados a otros distritos, de recibir de apoyo de Capital Federal y de Provincia de Buenos Aires”, señaló.
Desde que se dio a conocer el contenido de la ley de reforma política, los partidos de la izquierda o centro izquierda fueron críticos con la letra de la misma debido a que corren riesgos de desaparecer. “Nuestra crítica no sólo es porque nos afecta directamente sino porque también no se ayuda a la democracia porque restringe la participación”, indicó al respecto Zalisñak.
No obstante, el PH está dispuesto a cumplir con los requisitos aunque apremiados por el lapso de tres meses. “De todos modos nosotros lo impugnamos con un amparo por el derecho constitucional de participación política y de formar partidos políticos. De no prosperar el amparo estamos decididos a continuar adelante y participar con el partido oficialmente reconocido”, aseveró la dirigente política.